A Litíase é a doença mais comum das vias biliares. É mais frequente nas mulheres do que nos homens, e com maior probabilidade de acontecer em mulheres de 5 a 20% até aos 50 anos e de 25 a 30% depois dessa idade. Provenientes da formação de cálculos devido a um desequilíbrio no balanço dos sais e fluidos biliares.
Aproximadamente 80% das pessoas com litíase biliar não apresentam queixas. O sintoma principal é a cólica ou dor na região superior e lado direito do abdome. Devido à obstrução de um canal chamado ducto cístico ou da via biliar principal por um cálculo, essa dor pode começar de repente podendo durar minutos ou até horas. As vezes acompanhadas de palidez, sudorese, vômitos e náuseas. Complicações podem vir a acontecer, por conta da inflamação da vesícula (colecistite), das vias biliares (colangite) ou do pâncreas (pancreatite). Nesses casos, geralmente requer internação hospitalar e avaliação de um cirurgião.
O exame mais comum para seu diagnóstico é a ultrassonografia abdominal, podendo também ser diagnosticada através da Tomografia e Ressonância Magnética do abdome e por vezes até alguns casos em exames solicitados por outros motivos. A colecistectomia (cirurgia para retirar a vesícula e os cálculos presentes nela) é o tratamento ideal, devendo-se levar em conta o risco cirúrgico e doenças associadas do paciente.
A dieta com excesso de gorduras animais e poucas frutas e vegetais, obesidade, a perda rápida de peso, ausência de exercício físico, uso de hormônios, longos períodos de jejum e contraceptivos, são alguns motivos que podem levar a Litíase da Via Biliar. Portanto tomar medidas contrárias podem reduzir os riscos.