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Cirurgia Bariátrica e Metabólica

Tiago Diniz é Cirurgião do Aparelho Digestivo e Mestre pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, instituição pela qual também realizou residência médica em Transplante Hepático.

Com título de especialista em Cirurgia Geral pela Santa Casa de Misericórida de São Paulo (ISCMSCP), é reconhecido na área pelo uso da tecnologia videolaparoscópica e robótica em cirurgias digestivas e minimamente invasivas.

Seu foco de atuação é voltado às cirurgias videolaparoscópicas e robóticas, oncológicas e benignas do aparelho digestivo, bem como cirurgias bariátrica e metabólica.

Imagem Cirurgia Bariatrica

Classicamente indicada para pacientes portadores de Obesidade grau 3, com IMC (Índice de Massa Corporal) superior a 40 Kg/m², ou pacientes com IMC superior a 35 Kg/m² quando associado a comorbidades (Ex.: Hipertensão, diabetes, artropatias e outras), a cirurgia bariátrica mais recentemente foi aprovada como Cirurgia Metabólica por mostrar benefícios para pacientes que possuem a diabetes mellitus Tipo 2, a menos de 10 anos, acompanhamento com endocrinologista há pelo menos 2 anos, entre 30 e 70 anos de idade, que tenham parecer do especialista comprovando resistência ao tratamento clínico, e estejam com IMC entre 30 Kg/m² e 35 Kg/m².

São três os procedimentos básicos para fazer uma cirurgia metabólica e bariátrica. Sua abordagem pode ser feita por videolaparoscopia ou robótica, abordagem aberta (laparotômica), ou até por procedimento endoscópico.

Os procedimentos são:

  • DERIVATIVAS (DISABSORTIVAS):

    Conhecidas como cirurgias de bypass ou de desvio intestinal, alteram a absorção dos alimentos a nível do intestino delgado, alterando assim a função metabólica do nosso organismo. Para induzir esse emagrecimento, esse tipo de cirurgia gera uma redução do tempo e do caminho percorrido pelo alimento no trato intestinal funcionante. Reduzindo assim a capacidade de absorção do mesmo, procedimento esse geralmente combinado com a redução do estômago.

    Esse método também pode ser puramente intestinal, sem alterar o tamanho do estômago. Entretanto o paciente deve saber da importância e necessidade do controle de micronutrientes e procurar sempre discutir a técnica a ser escolhida com o seu cirurgião.

  • NÃO DERIVATIVAS (RESTRITIVAS):

    Tem a capacidade de induzir uma saciedade precoce, diminuindo a quantidade de alimentos que o estômago é capaz de receber. É importante frisar que não existem procedimentos puramente restritivos, uma vez que, sabemos que o estômago também funciona como um órgão endócrino (função de glândula), através da produção de hormônios como a grelina (o popular hormônio da fome) e a partir da sua remoção, também estamos alterando a função endócrina do órgão, atuando na fome e na saciedade.

    Independente da técnica, a cirurgia bariátrica e metabólica deixou 95% dos pacientes brasileiros satisfeitos. Dados da SBCBM – Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, o número de procedimentos cresceu 90% nos últimos cinco anos e 300% em dez anos.

A escolha de um bom cirurgião é essencial na hora de executar a técnica, além de saber indicar a mais adequada de acordo com cada paciente.

É importante que o paciente tenha todas suas dúvidas esclarecidas, para que realize a cirurgia com total segurança!

Imagem Dr. Tiago Diniz